Tudo o que é interessante ou desinteressante, útil ou fútil, tudo o que você ama, ou odeia, está aqui! Da futilidade à intelectualidade, da moda aos livros, do cult ao besteirol, vamos enfatizar extremos do mundo feminino! Afinal, todos os dias são nossos!!!







terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Gordinhas.

Vivemos dias de uma busca incansável pela "perfeição" estética. Viramos escravas da escova progressiva em busca do liso perfeito, das academias e das mais loucas dietas, na tentativa de ter o corpo esculpido e até recorremos ao uso do bisturi, que na maioria das vezes, nem seria tão necessário, para ficarmos "lindas". Diferentemente da antiguidade, em que o padrão de beleza física eram as mulheres mais "cheinhas" que pintores renascentistas retratavam tão geniosamente em suas telas.
Os homens preferem as cheinhas. É fato. Mas nem sempre assumem. Também é fato!  Mesmo porque esse desejo é de ordem inconsciente até porque existe uma prerrogativa pela sociedade no Brasil de que isto é feio, errado e não stá nos moldes da normalidade. E assumir esse desejo, seria assumir que gosta do feio, do incomum, de alguma suposta aberração. E sem esse papo de beleza interior, que o que importa é o que você tem por dentro, pq a carne se putrefica e nossa beleza interior como nossas idéias é que ficam para a posteridade, blá-blá-blá. Isso tudo não passa de papo furado, de conversa pra boi dormir, filosofia de boteco, papinho de livro de auto-ajuda.Tolice! Beleza exterior importa, sim. Bunda importa, sim. Peito importa, sim. O que muda são os gostos, os estereótipos, as formas, os desejos, o que apraz seus olhos e lhe faz comer com eles.Gordinhas são bem resolvidas, mais felizes, como não tem o pudor hipócrita da maioria das mulheres, preocupam-se com seu prazer, em agradar o parceiro, em despertar o desejo, não se preocupam se contra a luz, aquela "celulitezinha" vai ficar visível, ou com uma virada de lado uma estria saltará aos olhos.  Lembro que o assunto de uma determinada época, foi a nudez de Preta Gil na capa de seu cd. Como aquilo causou indignação às pessoas! Aplaudida por alguns e apedrejada por muitos, a cantora não se fez de rogada: "não sou doente, sou gorda!"
O grande problema é que a maioria das gordinhas acaba incutindo e absorvendo esse tipo de idéia preconceituosa de que ser gordo é ser feio, é ser anormal, e assim vai se desvalorizando. Elas estão perdendo o senso do ridículo numa tentativa frustrada de reabilitar sua auto-estima numa sociedade que valoriza um estereótipo específico. Ter orgulho e auto-estima nada tem a ver com se vestir mal, peças de roupas que não condizem com ela, nem se oferecer e expor de forma ridícula e vulgar, de tentar empurrar goela abaixo para os que passam na rua um “oh, eu sou gorda, minha barriga tá caindo por cima dessa calça, e você vai ter que ver minha cara de feliz e despreocupada”.
Não é assim. Gordinhas tem uma beleza peculiar. Mulheres com curvas sinuosas e rechonchudas sempre foram objeto de desejo de todos os homens.

A maior representante das rechonchudas e gostosas pode ser dada pela estonteante Marilyn Monroe, nem o homem mais poderoso do planeta na época, o presidente Jonh Kennedy, resistiu.



Como diria um velho provérbio árabe: "Mulher tem que encher uma cama..."

Ui, ui, ui!!!!