Tudo o que é interessante ou desinteressante, útil ou fútil, tudo o que você ama, ou odeia, está aqui! Da futilidade à intelectualidade, da moda aos livros, do cult ao besteirol, vamos enfatizar extremos do mundo feminino! Afinal, todos os dias são nossos!!!







segunda-feira, 26 de março de 2012

Talvez isso seja amor...

Talvez seja amor a saudade da tua mão afagando meus cabelos, enquanto eu me acomodava em teu peito.
Talvez seja amor a vontade de ligar repetidas vezes p/ vc, só p/ ouvir o teu "alô".
Talvez seja amor a forma como eu te olhava enquanto vc, adormecido, balbuciava coisas sem sentido.
Talvez seja amor a causa de tanta saudade que guardo em meu peito.
Talvez seja amor, conviver com seres de outra galáxia, como eu convivia qdo estava ao teu lado.
Ninguém nunca me deu uma definição para o amor. Eu uso as minhas próprias. Pq se ele é indefinível, me permito às definições q quero usar e que são cabíveis dentro do MEU contexto.
Pq eu amo. Amo. E amo.
Cada dia mais.
E a eficácia do tempo sobre as coisas do coração são puro engodo! Tolices.

Eu tenho um amor...
...e ele me tem.

domingo, 25 de março de 2012

Tiranossauro

Com uma história intensa que fala sobre raiva e redenção de maneira muito comovente, o ator e agora diretor Paddy Considine (que assina a direção e o roteiro) faz a alegria dos cinéfilos com seu novo trabalho, “Tiranossauro.
Narrando a história de pessoas comuns como eu e vc, que sofrem perdas, sentem dores e desamores, o filme é bruto na essência, mas comove pela sensibilidade com que trata o tema. Paradoxal, não? Mas é isso mesmo. Não é possível ficar impassível diante de "Tiranossauro".
Na trama conhecemos Joseph, homem amargo que faz da agressividade, da violência, sua constante companheira após algumas perdas que sofre pela vida afora. Sem nenhum apêgo à vida, Joseph vive uma vida de solidão e agruras, até ir parar na loja de Hannah, uma mulher religiosa, cheia de amor e solidariedade, porém tão solitária e infeliz quanto ele.
Assistam! Eu sou suspeita p/ falar do filme, pois adoro cinema que nos leva a universos tão comuns do nosso dia a dia, retratando histórias que poderiam muito bem ser as nossas. E Tiranossauro, com muita força, vai revelando aos poucos, as mazelas pelas quais as personagens vivem, tentam fugir e nessa fuga desesperadora, acabam se encontrando.
Bom filme!

quarta-feira, 21 de março de 2012

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O tempo sempre pára quando olho p/ vc.
A vida me é mais convidativa, quando minha mão toca a sua. Eu sinto melhor as coisas e as pessoas, o mundo ao meu redor, quando vc me enxerga. O coração não se engana nunca. Ele não se deixa trair. Não há no mundo coisa ou pessoa que impeça ou aplaque a saudade, a vontade, a necessidade, a ansiedade, a curiosidade, a tempestade, a eternidade, a morosidade com que a vida se encaminha quando vc não está...
Eu tento. Juro que eu tento. Mas não consigo. Me ajuda?

terça-feira, 20 de março de 2012

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Era uma vez um amor.
Um amor tão grande, mas tão grande, que mudavam-se as estações do ano, passavam-se os feriados, alguns anos bisextos, os cabelos brancos surgiam, e lá estava ele.... Sempre presente.
Um amor pretencioso. Quase arrogante. Teimoso. Infantil. Medroso.
Um amor que contrariava às expectativas dos demais sentimentos. O orgulho, por exemplo, sempre lhe dizia para sumir. Mas ele não lhe dava ouvidos. A inteligência adorava lhe dar lições de moral. Ele, por sua vez, as ignorava. A raiva queria se tornar sua companheira constante. Mas ele era superior. Sempre lhe despistava. A sensatez falava-lhe manso, com carinho. Ele ouvia com atenção, mas driblava-lhe sempre. 
Ele era insistente e só queria existir. Ele só queria existir. Só queria ser notado. Ser percebido. Ser enxergado.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pobres meninos....

Conversando com um amigo ontem, pude  perceber como os homens são carentes.....
É.... carentes mesmo! Eles são educados para serem o sexo forte, o sexo dominante, mas a grande verdade é que são bebês gigantes.... Loucos por um colinho, por um chamêgo... Descobri que eles mascaram essa necessidade de atenção que têm, com outra: a de conquista. O que já foi símbolo de virilidade e masculinidade num passado distante, hoje é apenas o eco de um pedido de socorro.
E o mais engraçado é que, por séculos, esse é foi o nosso papel: carentes, submissas, desprotegidas e desesperadas por um homem que nos proteja. Que bom que as coisas estão mudando! Não sou feminista. Aliás estou longe disso, adoro ser paparicada, ter ao meu lado um homem atencioso, gentil, educado. Mas que bom que as coisas mudaram....
Que sorte a nossa, meninas......

sexta-feira, 2 de março de 2012

A morte.

A gente tem um medo danado da morte. Muda de assunto, se esquiva, finge que não entendeu......Tudo para não falar nela.
Um amigo dia desses me falou uma coisa ineressante diante de minha preocupação com a saúde.... "Fabiane, a gente começa a morrer quando nasce." É verdade, mas ninguém quer morrer... E isso é um fato. Deveríamos encará-la como as crianças: sem medo, despretensiosamente, com vontade de se libertar.


Achei um fragmento de um texto interessante na rede que reflete bem isso...

O medo da morte é o resultado de uma vida não-vivida

A vida, se vivida do modo certo, se vivida de fato, nunca tem medo da morte. Se você viveu a sua vida, dará as boas-vindas à morte. Ela chegará como um repouso, como um grande sono.

Se você chegou ao ápice, ao clímax, na sua vida, então a morte é um belo descanso, uma bênção.

Mas, se você não viveu, então é claro que a morte causa medo. Se você não viveu, então a morte certamente vai tirar de você o tempo, todas as oportunidades futuras de viver. No passado, você não viveu e não haverá mais nenhum futuro; surge o medo.

O medo surge não por causa da morte, mas por causa da vida não-vivida. E, por causa do medo da morte, a velhice também causa medo, pois esse é o primeiro passo para a morte.

Do contrário, a velhice também é bela. Ela é o amadurecimento do seu ser, é maturidade, crescimento.


Osho, em "O Livro do Viver e do Morrer: Celebre a Vida e Também a Morte"

 


Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/2009/08/o-medo-da-morte-e-o-resultado-de-uma.html#ixzz1o0fJhXQz