Tudo o que é interessante ou desinteressante, útil ou fútil, tudo o que você ama, ou odeia, está aqui! Da futilidade à intelectualidade, da moda aos livros, do cult ao besteirol, vamos enfatizar extremos do mundo feminino! Afinal, todos os dias são nossos!!!







terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Frisson des collines


Filmezinho tranquilo, daqueles que vc assiste e nem vê a hora passar. Gostosinho. Recomendo.
Um menino canadense que, sob a influência do pai, alimenta o sonho de ver Jimi Hendrix tocar em Woodstock. A partir daí, desenrola-se uma história que mescla drama, comédia e aventura adolescente.
Bom filme!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Be...

Rasguei-me inteira à tua procura. Não te encontrei. Do avesso e às avessas fiquei e vc havia sumido.
Logo vc, que me acompanhava cotidianamente. Logo vc, que fazia parte dos meus planos, das minhas idéias, dos meus projetos.
Acordei hoje com um gosto estranho na boca e um calor inexplicável nas mãos. E pensando em vc.
Não adianta mais querer ser presente na sua ausência. Vc não está mais lá. Vc se foi.
Vc já era.
The end...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

.................................................................

“Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.”

William Shakespeare


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Adolescentes...

Senti vontade de ser adolescente de novo essa semana....Vontade de rir alto, gesticular excessivamente, falar asneiras em tom elevadíssimo, pular, cantar músicas toscas, paquerar abusivamente sem medo dos exageros, enfim....Adolescente é um bicho esquisito e adoravelmente exagerado....E eu estou cercada deles, vivo com uma, tenho vários "na minha cola", pq de certa forma, acho que falo sua língua desconexa... Acho que por ser meio desconexa...rs
Sinto saudades da liberdade adolescente, da despretensão do tempo, da inconsequência das atitudes, do desapêgo, do gênero, do número e do grau de ser simplesmente...
...adolescente.

domingo, 22 de julho de 2012

Hasta La Vista!


"Hasta La Vista!" tinha tudo para ser mais um filmezinho clichê sobre deficientes e suas limitações: Philip, um tetraplégico, Josef, um cego e Lars, um paraplégico com câncer em estágio terminal. Mas não é. Na trama, ambos descobrem, na Espanha, a existência de um bordel especializado em "pessoas como nós", como diz Philip e tomam a decisão de sair da Bélgica em uma van, conduzida pela enfermeira Claude e assim perderem a virgindade.
A abordagem da deficiência física, em nenhum momento, é feita com pena, mas com delicadeza e suavidade. Numa das cenas mais belas do longa, o público descobre que nenhum dos atores sofre de qualquer limitação física, o que chega até a surpreender de tão convincente que são as atuações.
Premiado no Festival de Montreal, o filme se inspira na história real de Asta Philpot, norte-americano que nasceu com uma doença genética grave que leva à paralisia total do corpo. Depois de uma experiência num bordel com acesso para deficiêntes físicos na espanha, Asta criou uma associação para pessoas na mesma condição que a dele que buscam levar uma vida sexual satisfatória.
Engraçado, divertido e sincero, em Hasta la Vista não são estereótipos que usam cadeiras de rodas ou se apoiam em bengalas. O roteiro de Pierre De Clercq constrói personagens interessantíssimos, que lidam com seus problemas como todos nós, ou seja, nem sempre da melhor maneira.

domingo, 15 de julho de 2012

On The Road

Na Estrada, título em português é, de longe, um dos melhores filmes do ano. Dirigido pelo brasileiro Walter Salles, que dispensa apresentações, o filme é Baseado no romance cult de Jack Kerouac que definiu a Geração Beat americana, na década de 40/50.
Com uma linda fotografia e excelentes interpretações, chamo a atenção para Kristen Stewart, que carrega consigo o fardo da saga crepúsculo, mas que em Na Estrada mostrou ser mais do que uma vampirinha ingênua, Na Estrada, aborda um desabrochar existencial e criativo na alma da personagem Sal Paradise, otimamente interpretado por Sam Riley, em que este atravessa os EUA em busca de respostas às suas inquietações, sempre em parceria de Dean Moriarty e de Marylou.
Enfim....O filme é TODO bom. Mas estou com medo de escrever muito e pecar em alguma coisa. Até pq não sou crítica de cinema. Escrevo apenas sobre o que vejo e gosto (e modéstia à parte, tenho um gosto refinado).
Porém vou logo avisando aos "cinemeiros": não é fácil gostar de On the road. É um filme para quem quer ver mais do que a mesmice e os estereótipos de sempre.
Bom filme!!











sábado, 14 de julho de 2012

Sobre vazios.

Passei muito tempo tentando “suprir meus vazios” até descobrir que o que apertava o meu peito era a quantidade de entulhos emocionais que eu carregava. Eu precisava era do vazio para me sentir internamente arejada e com bastante espaço para crescer. A angústia não é um vazio, é uma corrente que se arrasta. O vazio é uma possibilidade, uma lacuna a ser preenchida, um espaço para uma decoração nova. Precisamos de páginas em branco para que nasçam poemas, de recipientes disponíveis, de um coração espaçoso, de uma alma livre, de uma mente aberta. O vazio só existe para os desapegados, para os que suportam e celebram o silêncio que possibilita-nos ouvir os sussurros da intuição e não os gritos infantis dos desejos imediatos. O vazio é uma esperança maciça. Ele não é apenas a falta que nos move e motiva, mas a lembrança mais genuína de que somos seres inacabados e que precisamos nos construir diariamente, incansável e eternamente. O vazio não é um abandono de si, é um reconhecimento do eu, um convite para o Outro, algo que deve ser preenchido temporariamente, dentro do mesmo movimento humano de acordar sempre um desconhecido. O vazio é uma curiosidade que ainda não foi desvendada. É ter braços livres para o abraço que acabará daqui a pouco, mas que ecoará constantemente na lembrança mais bonita. Porque no toque intenso, o afeto estava leve.


Marla de Queiroz
 
 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ação.



Enxergue-me.
Veja-me.
Sinta-me.
Observe-me.
Note-me.
Olhe-me.
Visualize-me.
Perceba-me.

Perceba que meu cabelo cresceu, que minha pele está melhor, que minhas mãos ainda gelam e que eu falo demais qdo estou feliz.
Note que faço piadas qdo estou nervosa, que toco demais qdo estou insegura e que gesticulo qdo estou ansiosa.
Sinta que faço aquele movimento insistente de balançar as pernas qdo o assunto acaba, que meus lábios ainda têm a mesma textura e que meus pés sempre tocam os teus por baixo da mesa qdo quero me aproximar.
Olhe-me e critique-me pq me tornei apolítica, pq tenho uma fé cega no cristianismo e pq tenho receios bobos, como doenças imaginárias.
Entenda que qto mais o tempo passa, mais a saudade aperta, mais o amor aumenta, mais VERBOS eu tenho que usar.
E verbos indicam ação.
Aja.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Neruda.

"Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono."

Pablo Neruda


Neruda, sempre!
Pq faz bem à alma e ao coração.
Good night, amor!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

Preguicinha


E a vida vai seguindo seu rumo.....
...lenta, preguiçosa, sem pressa de acontecer. Como um barquinho, daqueles bem molengas, que não têm nenhuma pretensão de chegar rápido. 
Pq as coisas boas são assim mesmo: elas vêm sem muito compromisso com o tempo.Chegam de mansinho, te pegam de suspresa e aí vc se pergunta como pôde...?
Mas vc não tem as respostas, pq não existe nenhum manual, nenhum método de esclarecimento, nenhum proceder específico.
Vc só sabe que coisas boas chegaram e vc quer mesmo é 
A - PRO - VEI - TAR!!!!!

Então esqueça esse monte de perguntas e faça.

sábado, 30 de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Hi!

Hello, amigas e amigos!!!! Estava com saudades!
Depois de algumas semanas de ausência, eis-me aqui novamente!!! Faltava-me inspiração. Andei um periodo "de mal" com as palavras... Porém, como inspiração em minha vida vai e vem, ela veio e veio com força e me deu vontade de escrever.
Prometo não me ausentar por muito tempo. Até pq, ultimamente tenho me sentindo especialmente.....

...repleta!





segunda-feira, 14 de maio de 2012

F. M. G. L. K. P.


Meu amor, meu querido, que saudades de vc! Onde andas, meu passarinho? Que vontade de te ver.....
Sobrou-me um tempo essa semana, a vc eu dediquei. A vc meu lindo-feio, a vc a quem mais amei.
A distância é só um detalhe. Detalhe amargo como fel. Imposta por coisas tolas. Fez-nos réus.
Um dia vc me disse, que a vida não pararia. Que o mundo roda, roda, e a gente se encontraria.
Cadê vc? Chega aqui!? Pq os 360º do mundo, há muito que já são 720, 1080, 1440...... e eu tenho urgência de encurtar essa distância.
Já é inverno.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Um Amor.

Desde "Blue Valentine", o ano passado, que um romance não falava tanto ao meu coração...


Mais novo filme da diretora argentina Paula Hernandes.
"Un Amor". Leve, sincero e cheio de sentimentos... Recomendadíssimo!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Wally and Edward.



Vagamente baseado no relacionamento da norte-americana divorciada Wallis Simpson, cujo caso com o rei britânico Edward 8º (James D'Arcy) levou à sua abdicação, o longa da pop star Madonna, vem sido bombardeado com críticas negativas, sendo considerado mediano à ruim. Assim como sua diretora, considerada pretensiosa demais ao dirigir tão audaciosa história.
Bom, como humilde cinéfila que sou, sem nenhuma pretensão de crítica de cinema, não gostei muito. Mas os que me conhecem sabem, que sou aficcionada por uma boa história de amor. Principalmente as mal sucedidas. Logo, aconselho a todos a assistirem W.E. , que tem lá, o seu glamour.
Bom filme!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A guerra está declarada.

Quando Romeo e Juliette se conhecem numa balada, especulam, brincando, se não estariam condenados, pelos nomes, a um destino trágico. Jovens e felizes, após pouco tempo de namoro eles ganham um filho, Adam. O bebê representa para o casal algo muito maior e mais difícil que o desafio do amadurecimento e da responsabilidade: com 18 meses, Adam recebe o diagnóstico de um tumor no cérebro. Seguem-se, inevitavelmente, a angústia, o medo e a incerteza. Destino?
Não deve existir abismo maior que a perspectiva da perda de um filho, e o processo de assimilação dessa realidade terrível é encenado com sensibilidade e delicadeza pela atriz e diretora Valérie Donzelli. A guerra está declarada, que recebeu vários prêmios no último Festival de Cannes e é o representante da França na disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro deste ano, é simultaneamente alegre e trágico, celebrando e afirmando a vida em meio ao cenário desolador da doença e da morte. O filme, cuja história é baseada em fatos vividos pela própria cineasta, estreou em janeiro nos cinemas do Rio de Janeiro com status de melhor filme do ano. E não decepciona.
A inventiva linguagem narrativa de A guerra está declarada apresenta uma inocência e um frescor que evocam os primeiros filmes da Nouvelle Vague. Combina de forma inusitada, por exemplo, músicas suaves com cenas nervosas, e vice-versa, com sons e imagens econômicos e levemente sujos e mal acabados – o que aumenta o efeito de verdade das situações, sem abrir mão da poesia. A trilha musical, que vai de Vivaldi a Laurie Anderson, passando por uma versão instrumental de ‘Manhã de Carnaval’, acrecenta significados, mais do que ilustra o estado emocional dos personagens.
O estranhamento é amplificado pela voz em off, que narra e dá um tom fabular ao drama vivido pelo jovem casal em sua jornada sem fim por consultórios médicos e corredores de hospitais, onde o bebê é submetido a tratamentos caros e incertos. Diante de uma exasperante e dolorosa corrida de obstáculos, Romeo e Juliette sofrem e se isolam, mas também se obrigam a sorrir, brincar, achar graça nas coisas, ao mesmo tempo em que refazem a teia de laços afetivos e familiares que os contextualiza como personagens. Conservam a ternura, mesmo nos momentos de maior dor. Entenderam, talvez, que mais importante que aquilo que nos acontece é a maneira como reagimos, pelo menos até onde é possível escolhermos como reagir.

terça-feira, 24 de abril de 2012


"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem."
                        Arthur Schopenhauer

domingo, 22 de abril de 2012

Lembranças.

Há uns dias que tenho tido muitas lembranças de pessoas que amei e que partiram. Que partiram voluntariamente e involuntariamente. Especialmente minhas duas avós, a materna e a paterna. Lembranças de minha infância quase solitária, se não fossem 3 primos maldosos, quase sádicos, que brincavam e brigavam muito comigo e que hoje são pessoas que gosto muito. Lembranças de brincar na linha do trem em Éden, que de paraíso, na verdade, tinha muito pouco, a não ser aqueles momentos mágicos que eu podia correr livremente entre os dormentes de madeira velha, que eu considerava o verdadeiro Jardim do Éden.Da casinha de telha da vovó Carlinda, que quando chovia forte, parecia que ia desabar. O barulho era ensurdecedor. De como a Dona Carlinda era durona. Mulher guerreira, desbocada e brigona. Mas muito amorosa. Do macarrão vermelho, que ela só fazia quando íamos lá. Do cheiro de perfume Avon que ficava pela casa depois q ela tomava banho. Da felicidade estampada em seu rosto quando, a única filha e a única neta que moravam longe, atravessavam a ponte para ir à sua casinha e de como minhas primas morriam de ciúmes, pq TODAS as atenções eram voltadas para mim...
Foi uma época de muito amor. Uma infância feliz.
Tenho tido lembranças de minha avó Dinah, de seu cafezinho de manhã, às 07h, que me oferecia quando passava para ir ao trabalho. Dos Natais (era seu aniversário), em que sempre, corajosamente, matava um porco para a ceia. E eu assistindo a tudo, óbvio! Era o acontecimento familiar mais esperado do ano, para nós crianças: a carnificina suína. De quando, ainda adolescente, me pedia para fazer suas unhas. Eram mãos finas, trêmulas, enrugadas, de unhas quebradiças, que adorava pintar de vermelho. Sentava na poltrona velha, uma mão estendia para mim, outra pegava um copo de Bavária (sua cerveja preferida) que ela chamava "Babária". Tinha olhos doces e apaixonou-se no fim da vida. Mas foi um amor não-correspondido. Fazer o que. Ficou deprimida, sofreu aos 70, como qualquer mulher de 30. Coisas da vida.
Tenho lembrado de gente que prefiro esquecer, que partiu, que sumiu, desapareceu. Amigos, amores, afetos e desafetos. Como alguém, que é tão especial num dia, em outro não lhe faz a menor falta? Pq perdemos pessoas a quem tanto amamos? Pq as avós não são pra sempre?
Pq uma hora a gente ama e outra desama? Pq não é forever?

Desculpe, Vinícius, mas rejeito o "eterno enquanto dure".

sábado, 21 de abril de 2012

Não tenhas medo.


"No Tengas Miedo" narra a luta de Silvia, que aos 25 anos decide refazer sua vida por completo e se redescobrir, enfrentando as pessoas, emoções e sentimentos do passado na busca por superar, em definitivo, as sequelas dos abusos sexuais sofridos na infância.
Um filme nervoso. Constrangedor.
Um silêncio sufocante. Uma realidade retratada numa obra de ficção. Excelentes e difíceis interpretações.
Um filme imperdível.

domingo, 15 de abril de 2012

La cara oculta.



Um suspense muito bom!

O filme conta a história de um maestro da Orquestra Filarmônica de Bogotá, que viaja a trabalho com a namorada. Ela, motivada por ciumes, vai embora, deixando um vídeo como carta de despedida. Porém, a mesma some, criando-se um mistério sobre seu desaparecimento.
Dirigido por Andy Baiz, diretor do filme “Satanás“, esse ganhador do prêmio de Melhor Filme e Melhor Ator no Festival Monte Carlo de Cinema.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tudo o que quiseres

Há limites para o amor? Principalmente por um filho?
Sensível e leve, sem ser apelativo e/ou cansativo, "Todo lo que tu queiras" (Tudo o que quiseres), agrada em todos os sentidos. Principalmente pelo incrível desenrolar da trama, que surpreende. Diferentemente dos "filmes-família", onde a mãe é sempre o baluarte do amor e da segurança emocional, a figura paterna se destaca durante toda a trama.
Uma família comum: pai, mãe e filha, com uma vida comum, até o dia que suas vidas passam por uma reviravolta. Verdadeiro 360º. À partir daí, o pai, Leo, colocando sempre o bem-estar da filha em primeiro lugar, muda sua vida dráticamente em prol da criança, alterando sua rotina, sua vida, e até mesmo sua identidade. Dúvidas, incertezas, conflitos interiores, certo ou errado se misturam nesse, que é um filme muito bonito, interessante e que esteve no Festival do Rio em 2010, arrancando alguns elogios.
Sabe aquele tipo de filme "facinho" de ver? Que vc nem vê a hora passar?
Tudo o que quiseres é isso aí!!!
Bom filme!

sábado, 7 de abril de 2012

Feliz Páscoa!

É Páscoa!
Dia de relembrar e entender o sacrifício de Jesus na cruz por nós, reles pecadores.
Páscoa é transformação, renovação. Deus, em sua infinita misericórdia  e amor, enviou seu único filho para nos redimir com seu tão precioso sangue. Obrigada, Senhor!
Obrigada por tão grande amor! Por tão grande presente! Obrigada por Jesus!

terça-feira, 3 de abril de 2012

People.

De uns tempos p/ cá ando me cansando de gente.
Gente chata, incômoda, invejosa, preconceituosa, cheia de razão. Quer coisa mais desconfortável do que gente sempre cheia de razão?
Gente criteriosa demais, oportunista demais, idiota demais.
E com isso, curiosamente, tenho me aproximado mais dos animais. O grau de aceitação deles é de 100%. Estão sempre felizes qdo nos vêm. Somos sempre bem vindos ao seu lado. Seu olhar é sempre de doçura e companheirismo.
Diferentemente de gente, eles são gratos e nos "adotam" como parceiros. São fiéis e entendem nossas palavras.
Animais são assim.
Seriam eles os seres racionais?

segunda-feira, 26 de março de 2012

Talvez isso seja amor...

Talvez seja amor a saudade da tua mão afagando meus cabelos, enquanto eu me acomodava em teu peito.
Talvez seja amor a vontade de ligar repetidas vezes p/ vc, só p/ ouvir o teu "alô".
Talvez seja amor a forma como eu te olhava enquanto vc, adormecido, balbuciava coisas sem sentido.
Talvez seja amor a causa de tanta saudade que guardo em meu peito.
Talvez seja amor, conviver com seres de outra galáxia, como eu convivia qdo estava ao teu lado.
Ninguém nunca me deu uma definição para o amor. Eu uso as minhas próprias. Pq se ele é indefinível, me permito às definições q quero usar e que são cabíveis dentro do MEU contexto.
Pq eu amo. Amo. E amo.
Cada dia mais.
E a eficácia do tempo sobre as coisas do coração são puro engodo! Tolices.

Eu tenho um amor...
...e ele me tem.

domingo, 25 de março de 2012

Tiranossauro

Com uma história intensa que fala sobre raiva e redenção de maneira muito comovente, o ator e agora diretor Paddy Considine (que assina a direção e o roteiro) faz a alegria dos cinéfilos com seu novo trabalho, “Tiranossauro.
Narrando a história de pessoas comuns como eu e vc, que sofrem perdas, sentem dores e desamores, o filme é bruto na essência, mas comove pela sensibilidade com que trata o tema. Paradoxal, não? Mas é isso mesmo. Não é possível ficar impassível diante de "Tiranossauro".
Na trama conhecemos Joseph, homem amargo que faz da agressividade, da violência, sua constante companheira após algumas perdas que sofre pela vida afora. Sem nenhum apêgo à vida, Joseph vive uma vida de solidão e agruras, até ir parar na loja de Hannah, uma mulher religiosa, cheia de amor e solidariedade, porém tão solitária e infeliz quanto ele.
Assistam! Eu sou suspeita p/ falar do filme, pois adoro cinema que nos leva a universos tão comuns do nosso dia a dia, retratando histórias que poderiam muito bem ser as nossas. E Tiranossauro, com muita força, vai revelando aos poucos, as mazelas pelas quais as personagens vivem, tentam fugir e nessa fuga desesperadora, acabam se encontrando.
Bom filme!

quarta-feira, 21 de março de 2012

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O tempo sempre pára quando olho p/ vc.
A vida me é mais convidativa, quando minha mão toca a sua. Eu sinto melhor as coisas e as pessoas, o mundo ao meu redor, quando vc me enxerga. O coração não se engana nunca. Ele não se deixa trair. Não há no mundo coisa ou pessoa que impeça ou aplaque a saudade, a vontade, a necessidade, a ansiedade, a curiosidade, a tempestade, a eternidade, a morosidade com que a vida se encaminha quando vc não está...
Eu tento. Juro que eu tento. Mas não consigo. Me ajuda?

terça-feira, 20 de março de 2012

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Era uma vez um amor.
Um amor tão grande, mas tão grande, que mudavam-se as estações do ano, passavam-se os feriados, alguns anos bisextos, os cabelos brancos surgiam, e lá estava ele.... Sempre presente.
Um amor pretencioso. Quase arrogante. Teimoso. Infantil. Medroso.
Um amor que contrariava às expectativas dos demais sentimentos. O orgulho, por exemplo, sempre lhe dizia para sumir. Mas ele não lhe dava ouvidos. A inteligência adorava lhe dar lições de moral. Ele, por sua vez, as ignorava. A raiva queria se tornar sua companheira constante. Mas ele era superior. Sempre lhe despistava. A sensatez falava-lhe manso, com carinho. Ele ouvia com atenção, mas driblava-lhe sempre. 
Ele era insistente e só queria existir. Ele só queria existir. Só queria ser notado. Ser percebido. Ser enxergado.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pobres meninos....

Conversando com um amigo ontem, pude  perceber como os homens são carentes.....
É.... carentes mesmo! Eles são educados para serem o sexo forte, o sexo dominante, mas a grande verdade é que são bebês gigantes.... Loucos por um colinho, por um chamêgo... Descobri que eles mascaram essa necessidade de atenção que têm, com outra: a de conquista. O que já foi símbolo de virilidade e masculinidade num passado distante, hoje é apenas o eco de um pedido de socorro.
E o mais engraçado é que, por séculos, esse é foi o nosso papel: carentes, submissas, desprotegidas e desesperadas por um homem que nos proteja. Que bom que as coisas estão mudando! Não sou feminista. Aliás estou longe disso, adoro ser paparicada, ter ao meu lado um homem atencioso, gentil, educado. Mas que bom que as coisas mudaram....
Que sorte a nossa, meninas......

sexta-feira, 2 de março de 2012

A morte.

A gente tem um medo danado da morte. Muda de assunto, se esquiva, finge que não entendeu......Tudo para não falar nela.
Um amigo dia desses me falou uma coisa ineressante diante de minha preocupação com a saúde.... "Fabiane, a gente começa a morrer quando nasce." É verdade, mas ninguém quer morrer... E isso é um fato. Deveríamos encará-la como as crianças: sem medo, despretensiosamente, com vontade de se libertar.


Achei um fragmento de um texto interessante na rede que reflete bem isso...

O medo da morte é o resultado de uma vida não-vivida

A vida, se vivida do modo certo, se vivida de fato, nunca tem medo da morte. Se você viveu a sua vida, dará as boas-vindas à morte. Ela chegará como um repouso, como um grande sono.

Se você chegou ao ápice, ao clímax, na sua vida, então a morte é um belo descanso, uma bênção.

Mas, se você não viveu, então é claro que a morte causa medo. Se você não viveu, então a morte certamente vai tirar de você o tempo, todas as oportunidades futuras de viver. No passado, você não viveu e não haverá mais nenhum futuro; surge o medo.

O medo surge não por causa da morte, mas por causa da vida não-vivida. E, por causa do medo da morte, a velhice também causa medo, pois esse é o primeiro passo para a morte.

Do contrário, a velhice também é bela. Ela é o amadurecimento do seu ser, é maturidade, crescimento.


Osho, em "O Livro do Viver e do Morrer: Celebre a Vida e Também a Morte"

 


Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/2009/08/o-medo-da-morte-e-o-resultado-de-uma.html#ixzz1o0fJhXQz

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Não deu zebra...


Bem amigos cinéfilos, nenhuma novidade no fantástico reino de Hollywood....
A Invenção de Hugo Cabret e O artista, arremataram a maioria dos prêmios e sem surpresas, a festa seguiu normalmente, como sempre. Meryl, Jean, Cristhofer....Previsibilidade.Todos esperavam um Oscar para o Brasil, com o filme Rio, mas ele não veio. Novidade... Quer coisa mais americana do que os Muppet's? NUNCA, a academia deixaria de premiar a trilha sonora do filme daqueles bonecos horrorosos.... Só em sonho mesmo...
A única decepção da noite p/ mim, obviamente, foi Scorsese não tem ganho melhor diretor. Superou-se em A Invenção de Hugo Cabret.
Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos...
Agora é esperar Cannes....

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ahhhhhh o amor!!!

Todos os dias, pessoas repetem a mesma frase: "Eu te amo!"
Uma das necessidades básicas de todo ser humano é a aceitação. Precisamos ser aceitos, precisamos ser amados, assim como precisamos amar...
A sensação do amor é doce, envolvente, intensa e isso independe do objeto desse amor.
Sofremos por ele, sorrimos e choramos por ele, pode trazer alegria, mas também pode vir acompanhado de dor. A verdade, é que não há explicação para o óbvio. Amamos e ponto final. O amor a DEUS, a um namorado, um cãozinho, um amigo, um bem material, não importa! Tudo aquilo que nos traz certo bem-estar, sensação de alegria, amamos. Amamos certo, às vezes amamos errado. Existem até aqueles que não sabem amar, ou que amam demais. Mas uma coisa é certa: ninguém entende mais de amor do que as crianças. Elas com suas definições simples, inocentes, falam de amor de maneira desinteressada e pura.
Existem seres mais aptos a conceituarem o amor do que as crianças?

Uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia nos EUA, com um grupo de crianças de 4 a 8 anos sobre o que seria o amor, reflete bem o que escrevo:

"Amor é quando o seu cachorro lambe a sua cara, mesmo depois que vc deixa ele sozinho o dia inteiro." Mary Ann, 4 anos

"Amor é se abraçar e se beijar e dizer não." Patty, 8 anos

"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente." Billy, 4 anos

"Se vc quer aprender a amar melhor, vc deve começar com um amigo que vc não gosta." Nikka, 6 anos

"Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e sai para comprar outras." Lauren, 4 anos

"Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de DEUS, mas o amor de DEUS junta os dois." Jenny, 4 anos

"Amor é quando vc sai para comer e oferece as suas batatinhas fritas sem esperar que a pessoa te ofereça as batatinhas dela." Chrissy, 6 anos

"Amor, é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes para saber se está do gosto dele." Danny, 6 anos

"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem da cruz, mas ele não disse isso. Isso é amor." Max, 5 anos




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Scorsese Forever!!


Ei, vc cinéfilo de carteirinha!!!
Seja presenteado com A Invenção de Hugo Cabret!!
O mestre Martin Scorsese faz uma linda homenagem ao cinema com esse filme, que é diferente de tudo o que ele já fez.
Recordista em indicações ao Oscar deste ano, 11, A Invenção de Hugo Cabret nos leva a uma viagem linda ao universo do cinema fantástico de Georges Meliés através do olhar de um órfão. Linda fotografia, linda trilha sonora, lindas atuações.....Ahhhh estou encantada! Saí do cinema extasiada!

Scorsese forever!!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

The Last Tango in Paris...






Depois de rever "The Last Tango in Paris" fiquei meio assim.....assim.......
Daquelas sensações que não tem como explicar, quando um filme acaba...


O Último Tango em Paris dispensa qualquer sinopse e/ou crítica.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Bon Voyage Mon Amour!!!

Quando vc disse não pela última vez, cerrei os olhos. Eu não te vi, mas te ouvi.Tenho mãos vazias e lábios sedentos.
Vazias e sedentos...Puro paradoxo.O tamborilar dos dedos no teclado indica que algo novo vai nascer. Nascer para morrer. Ou ressuscitar? O cheiro da nossa velha vida ainda é vívido. Os olhos ainda ardem? Duvido. Lembrei do movimento que os teus dedos faziam ao enrolar meus cachos. Lembra que eu adorava o vasto espaço do teu tórax? E o chão? O pequeno pedaço de chão que me mantinha feliz? Duro, frio, que se soltava quando eu pisava? Ouvi uma música que falava de nós dois. Da nossa velha vida. Do velho amor da velha vida. Da velha rotina da velha vida. Vida, volta? Vem viver a vida com a velha amada, o velho romance que tinha cheiro bom de velho tempero, que tinha velhas cenas de cinema mudo velho.Vou voar à uma vida que visualizo viver. Valeria viver a volta do velho? Vamos? Vem?

Sou eu! A sua sempre. Sempre sua.

Voz Vacilante

Te doy mis ojos!

Abordando um tema que sempre nos constrange, a violência doméstica, "Pelos meus olhos", começa a incomodar já nas primeiras cenas: uma mulher fugindo no meio da noite de chinelos com uma criança. Sabe-se que está fugindo de alguma coisa, mas não sabemos do que.
Pillar, uma dona de casa como milhares que conhecemos, cansada da agressividade do marido, foge desesperadamente de seu alcance, abrigando-se na casa da irmã. Até aí, este poderia ser um filme corriqueiro, de corriqueira briga de marido e mulher, porém o filme nos surpreende de maneira intensa o tempo todo. Uma mulher fragilizada, uma família que não a apóia durante a separação, um filho dividido entre seus pais, um marido constantemente arrependido e buscando tratamento. São apenas algumas das nuances q este belíssimo filme nos apresenta. Com ótimas interpretações, de Laia Marull (Pillar), Luis Tosar (Antônio), "Te doy mis ojos", ganhou prêmios no Festival de San Sebastian , e prêmios Goya, outorgados anualmente pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha.
Assista! "Te doy mis ojos" é um drama que não irá (ou não deveria) passar despercebido por ninguém.
Um drama que não irá (ou não deveria) passar despercebido a ninguém. ..8/10 .... Nuno Centeio


Um drama que não irá (ou não deveria) passar despercebido a ninguém. ..8/10 .... Nuno Centeio

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Fato!

Não procure alguém que te complete.
Complete a si mesmo e procure alguém que te transborde.
 
 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Time..

Ao abrir os olhos hoje, senti-me num lugar estranho, num lugar deserto. Era solitário ali. Era frio...
Procurei quentura, calor, combustão. Nada me aqueceu. Só minha idéias e promessas internas. Não restava mais dúvida: the end. Onde estava o encantamento? Não há felicidade no comodismo, no prático, no fácil. O tempo passou. Fez crescer o cabelo, mudar a face, mas o barulho ensurdecedor das correntes que ainda se arrastam incomodam. 
Quanto tempo leva para a dor do desprezo passar? A dor da indiferença?
"Pessoas que não conseguem resolver os seus problemas." Vou recuperar o que me arrependi de ter perdido ontem. Foram  5 meses de ausência sentida, 3 meses de espera ansiosa e uma vontade de dizer coisas que vinham à mente. Eu disse. E foram sinceras, mas foram abafadas pelo constrangimento de minha própria voz. Voltaram tristes e silenciosas. Voltaram p/ mim... Como um eco.  Mas pra que? Se nem um sanduiche comido foi notado, palavras fariam diferença? Num percurso tão pequeno,"daqui até ali", pertinho, um silêncio derrotista me inibia. Um silêncio gritado de perguntas sem respostas.
Parecia um arco-íris no céu quando olhei pela janela, mas com cores estranhas, indefinidas. Num contexto religioso, o arco-iris, significa recomeço, uma nova etapa, nova promessa, um pacto. Eu fiz um pacto comigo mesma quando olhei o céu hoje às 6:30h.
Não se pode recomeçar nada, com o que já está no fim.

domingo, 1 de janeiro de 2012

2012

Ela começou em 2011 e chegou em 2012 bem disposta, contante e com vontade de ficar..... A chuva!
Eu sou suspeita, pq gosto demais! Acho que os dias ficam mais atraentes com chuva. Mais aconchegantes, mais férteis, mais convidativos...
Comecei 2012 mais crédula. Achando que deve existir uma razão para tudo o que nos acontece. Um plano divino, uma lógica sobrenatural, sei lá! Mas a verdade é que estou certa de uma coisa: esse será um ano atípico. Um ano de profundas mudanças. Não aquelas mudanças que aguardamos ou desejamos em todo início de ano, mas coisas inesperadas. É isso: 2012 será o ano do inesperado!!! E eu sou fã de surpresas, de acasos, de improvisos...
De experimentos. De novos sabores, de novos odores, de novas sensações.
Desculpem os temerosos, mas isso só acontecerá aos ousados, aos que não tem medo de arriscar, de se aventurar. Não uso a expressão "aventura" como fator inconsequência, mas como um desejo do novo saudável, do novo bonito, do novo gostoso...
Coisas boas e novas já estão acontecendo....Vc ainda não percebeu?
Olhe pela janela. Escute o barulhinho. Ela não pára. Um sinal? Talvez. 
Deve significar alguma coisa...



Feliz Ano Chuvoso!